A Munganga Promoção Cultural

A MUNGANGA PROMOÇÃO CULTURAL: O Brejo Isso!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

A LAGOA DA MALHADA FUNDA

Aspecto atual da Lagoa da Malhada Funda.
No seu centro está localizado o marco
dos limites entre os
municípios de Brejo Santo, Missão Velha e Porteiras.




Ao falarmos sobre as passagens de Lampião pelo Cariri cearense entre 1922 e 1928, quando este e seu bando iriam se refregar e reabastecer de armas e munições, cerca de duas a três vezes por ano, na Serra do Mato, em Missão Velha, região de domínio do Cel. Santana, é comum a citação da passagem destes bandoleiros em pontos estratégicos no percurso, onde poderiam descansar e dessedentar seus animais. Estes lugares onde se acumulava água da chuva, chamados de “barreiros” ou “aguadas” eram conhecidos no platô da Serra do Araripe, com a sua mata virgem, sem divisões de propriedades e suas cercas, onde o gado bravo criado solto mitigava sua sede, como era o caso do barreiro do lugar Baixa das Cacimbas, já no município de Jardim, como também a Lagoa da Malhada Funda, ponto de divisa territorial entre os municípios de Brejo Santo, Porteiras e Missão Velha.

A Lagoa da Malhada Funda ficou marcada como um dos cenários no episódio do Fogo das Guaribas, pois o local serviu de camarote para o Rei do Cangaço ouvir o tiroteio no seu início, entre as forças volantes de três estados contra o Cel. Chico Chicote, já que usando o pretexto de perseguição ao famoso bandido, o Estado usou a sua força para dar cabo ao temido Coronel. Em um país onde houvesse realmente o Estado de Direito, Guaribas teria sido indenizada pelos enormes prejuízos e os seus invasores exemplarmente punidos.

Assim citado por Otacílio Anselmo e Silva em A Tragédia das Guaribas, Itaytera; N° 16; de 1972; pág. 21:

“Exatamente naquele instante, Lampião se achava com seu bando na chapada do Araripe, acantonado no local denominado Malhada Funda, a pouca distância de Guaribas. Ao escutar o tiroteio, e certo de que se tratava do ataque policial a Chico Chicote, ele assim manifestou-se: “Se ele fosse meu amigo, eu ia lá”. E foi na mesma data — l.° de fevereiro de 1927 — que Lampião passou a cometer selvageria no Ceará, sequestrando, no lugar Baixa das Cacimbas, município de Jardim, os caririenses Pedro Vieira, fuzilado no dia seguinte — após o fracasso do ataque a Ipueiras, na fronteira de Pernambuco com o Ceará — e Vicente Venâncio, que conseguiu fugir do bando logo depois do sequestro”.

Sabe-se que Chico Chicote e Lampião eram notórios desafetos, como cita Napoleão Tavares Neves em Cariri Cangaço, Coiteiros e Adjacências – Crônicas Cangaceiras; Editora Thesaurus; 2009; pág. 49:
“(...) Não se entendiam desde que, descansando na Serra do Mato, Lampião deu liberdade aos seus cangaceiros para comerem churrasco na bebida da Fonte da Pendência e eles mataram um boi do coronel Pedro Martins (Pedro Martins de Oliveira Rocha, proprietário da fazenda Cacimbas, em Brejo dos Santos) e dele se alimentaram. O vaqueiro do coronel indagou sobre a autoria da matança do boi e os cangaceiros disseram que havia sido por ordem de Chico Chicote. Lampião silenciou, mas Chico Chicote não gostou nada daquela infundada informação e passou a ter Lampião como inimigo.”

Fonte da Pendência,
região da Gameleira de São Sebastião,
em Missão Velha - CE.

Ainda em A Tragédia das Guaribas, Itaytera; N° 16; de 1972; pág. 10, Otacílio Anselmo faz a seguinte explanação sobre a relação de Chico Chicote e Lampião:

“(...) A partir daí, o boato alastrou-se no município e nas suas imediações, e, como não podia deixar de acontecer, provocou forte indignação ao caluniado.

De resto, o caso foi comunicado pessoalmente a Chico Chicote por Pedro Martins, para o que o convidara a ir a Cacimbas acompanhado do seu irmão Manoel Inácio de Lucena (Manoel Chicote). 

Pouco depois, no intuito de evitar luta entre Lampião e Chico Chicote, Antônio Aristides Xavier, genro de Pedro Martins, conseguiu levar Lampião à fazenda Crioulo (município de Jardim) e convidou Chico para ir até lá, tentando, desse modo, fazer a paz entre ambos.

Lá chegando, e cientificado de tal intenção, Chico Chicote repeliu o intento, não entrando, sequer, na casa do fazendeiro, em cujo interior se achava o famoso bandoleiro. Além disso, em voz alta – como sempre costumava falar – fez severas criticas a conduta de Virgulino, acrescentando que continuaria a tê-lo como inimigo, como foi detalhado por Antônio Lucena Cabral, sobrinho legítimo de Chico Chicote, ao autor.

Sem nenhuma dúvida, a recusa de “Seu Chico” à sugestão de Antônio Xavier deixou Virgulino bastante preocupado, naturalmente pelo fato de não ter um só inimigo no Ceará, onde encontrava com seus mais prestigiosos coiteiros e onde se mantinha absolutamente inofensivo. Daí porque, decorridos alguns dias, Chico Chicote recebeu um convite do Cel. Antônio Joaquim de Santana para comparecer à sua casa, no sítio Serra do Mato.

Ao ser recebido pelo mandão de Missão Velha, “Seu Chico” perguntou-lhe para que fora chamado. Em resposta, disse-lhe o Coronel que o convidara a pedido do cabra Sabino, que desejava conhece-lo pessoalmente.

Como é sabido, esse bandoleiro (Sabino Barbosa de Melo, mais conhecido como Sabino Gomes ou Sabino das Abóboras), era lugar-tenente de Lampião. E está evidente que ele apenas serviria de intermediário para a conciliação almejada pelo Rei do Cangaço.

“Seu Chico”, porém, além de recusar-se à apresentação, não esperou nem pelo café-gordo que o Coronel mandara preparar, voltando incontinenti para Guaribas, segundo informes de Pedro Celião de Moura ao autor.”

Escombros do Casarão do
Cel. Antônio Joaquim de Santana
Serra do Mato, Missão Velha - CE.

Aspecto atual do local do Casarão do
Cel. Santana na Serra do Mato.
Pois bem, ao visitarmos recentemente a Malhada Funda, podemos observar a sua descaracterização, sendo o local ocupado por atividades humanas: adensamento populacional, construção de moradias ao longo da parede da lagoa, como o uso de sua área para fins agrícolas. Sabe-se que posterior à década de 1960, o proprietário, um famoso pecuarista da região, aterrou o local com a finalidade de práticas agropastoris.

E desde então a Lagoa da Malhada Funda “não pegou mais água”.

Memorial Descritivo o município de Brejo Santo,
 da Lei Estadual n° 16.198, de 29.12.16,
sobre os limites municipais do estado do Ceará.

Mapa atual do município de Brejo Santo.
Fonte: IPECE.


O Brejo é Isso!

Bruno Yacub Sampaio Cabral
A Munganga Promoção Cultural

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

O CHALÉ DO CORONEL MANOEL LEITE DE MOURA



A construção mais arrojada de Brejo dos Santos foi, sem dúvida, o chalé do Coronel Manoel Leite de Moura (11/02/1877 – 13/08/1944). Rico comerciante, empreendedor na agropecuária e indústria. Era um manso coronel, com gosto pelas letras, pela arte. O primeiro gramofone da Vila foi trazido por ele. Amante da música, mandava trazer discos do sudeste do país, encomendando-os da afamada Casa Edison. Sua casa tornou-se naturalmente um refúgio aos que se deleitavam com arte. Casou-se com Antônia Leite Tavares, constituindo uma prole de nove filhos.


Ocupou o Executivo municipal entre 1929-1930, ano em que o padre Pedro Inácio Ribeiro chegou à comunidade. Para receber o novo pároco, o prefeito conclamou a população a se fazer presente a um concerto de música, oferecido pela Banda de Música Carlos Gomes.

A visão humanista do Coronel refletiu na educação dos filhos, muitos dos quais romperam os limites do Cariri, estudando nas capitais nordestinas, como Fernando Leite Tavares, grande intelectual e médico que chegou a ocupar o cargo de reitor na Universidade Federal do Ceará. Além de Fernando, também foram seus filhos: José Leite Tavares, Emílio Moura Leite, João Leite Tavares, Mário Leite Tavares, Hamilton Leite Tavares, Onezina Leite Tavares, Neuza Leite Tavares e Valdeci Leite Tavares.


O Casarão já não existe mais. É somente mais uma lembrança. Localizava-se em frente de onde hoje são os fundos da Escola Municipal Padre Pedro Inácio Ribeiro, antigo IPEC, com fundos do Banco do Nordeste. A aludida escola era um descampado, chamado de “quadro do comércio” ocupado pelos feirantes. O entorno da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus era o ponto mais movimentado da promissora urbe. De frente do Chalé, na outra ponta, encontrava-se o prédio do Paço Municipal, quase esquina com o Casarão dos Viana Arrais, iniciando a quadra do casario da abastada sociedade. 



Quem passasse por Brejo dos Santos naqueles tempos, observando aquela arquitetura, admirava-se pelo progresso de sua gente.

O Brejo é Isso!

Hérlon Fernandes Gomes

CAVALCANTE, Francisco Mirancleide Basílio. Memórias de Brejo Santo.
LEITE, Maria Santana Leite. O Santo do Sertão
LEITE, Maria Santana Leite. Reminiscências.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

O DESABAMENTO DA IGREJA MATRIZ DE BREJO SANTO


Aspecto da Matriz do Sagrado Coração de Jesus antes do desabamento,
ocorrido em 09 de dezembro de 1949.
Acervo de Marineusa Santana.


    No final do ano de 1949 iniciava-se uma reforma na Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus para ampliação e adequação estética do Templo, que nessa época já tinha 81 anos, sendo o início de sua construção datada em dezembro de 1868. O Mestre de Obras contratado chamava-se Cícero e era de Juazeiro, e este, um experiente construtor de capelas e igrejas por todo o Cariri.

    O Vigário da Paróquia era o padre Pedro Inácio Ribeiro desde 1930 e no final da década de 1940 foi acometido de hidropisia (barriga d'agua).  Após esse infortúnio na vida do padre Pedro a artrite reumatoide acometeu o Sacerdote. As dificuldades começaram a aparecer, pois os seus movimentos estavam pouco a pouco sendo comprometidos. No final da década de 1940 ele já sentia a necessidade de um Vigário Cooperador para auxiliar nas tarefas ministeriais da Santa Igreja. O padre Luís Antônio dos Santos, natural de Lavras da Mangabeira, seria o segundo Padre que viria auxiliar o padre Pedro, ele atuou de 1949 a 1951.

Coroação de Nossa Senhora na Igreja Matriz no ano de 1949,
com a presença do padre Pedro Inácio Ribeiro.
Acervo de Marineusa Santana.


    Porteiras, nesse período, deixou de ser cidade, se tornando um Distrito dessa comuna, junto ao Poço e o São Felipe, como também sua Matriz de Nossa Senhora da Conceição e demais Capelas pertenciam à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus.

    Pois bem, por volta das cinco e meia da tarde do dia 09 de dezembro de 1949, uma sexta-feira, os operários estavam trabalhando nas colunas internas de sustentação da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus e inesperadamente, todo o telhado e paredes internas vieram abaixo. O barulho chamou logo à atenção de toda a cidade e o povo ficou em pânico. Fala-se que 10 pessoas foram atingidas no momento, sendo que um operário chamado Olávio, de 17 anos morreu no local e seu pai, mestre Antônio, morreu a caminho do hospital em Crato. Dentre os feridos achava-se o Sr. Misael Fernandes Pinheiro, coletor estadual da cidade, que estava visitando as obras no momento. Os feridos mais graves foram levados ao hospital em Crato.

    Um fato inusitado desse fatídico episódio é que nesse mesmo dia estava pousado na cidade um avião da empresa Cimaipinto e o aviador Rolf Fehrlen, tomado o seu avião, foi a Juazeiro do Norte pedir auxílio médico para os acidentados, conforme afirma o jornal Correio de Juazeiro: Semanário Independente e Noticioso; N° 48; de 11 de dezembro de 1949; pág. 6.

Edição n° 18 do jornal Correio de Juazeiro, de 11 de dezembro de 1949.

    O desabamento da Matriz de Brejo Santo foi noticiado em vários jornais: em Pernambuco (Diário de Pernambuco), São Paulo (Correio Paulistano) e na Capital da República na época: Rio de Janeiro (Gazeta de Notícias, Diário de Notícias e A Noite).

    Sabe-se que em 1954 a Matriz ainda estava em obras e a população se recuperava do terrível episódio.

Aspecto da Igreja Matriz no ano de 1949. Fonte: IBGE.


    Segue a descrição inédita e na integra do desabamento da Matriz registrado no Livro de Tombo da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus:

    Dezembro de 1949. Inicia-se o mês com a festa de Nossa Senhora da Conceição na vila de Porteiras. Houve a distribuição dos fieis em cinco grupos correspondentes aos Santos cultuados na capela de Porteiras: Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora da Conceição, São Vicente de Paulo, São José e Santa Teresinha do Menino Jesus. Esta festa de Nossa Senhora da Conceição da vila de Porteiras foi bem vista pelo povo e trouxe uma renda de Cr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros) líquidos que o padre Luiz Antônio depositou na Cooperativa de Barbalha em benefício da capela de Porteiras. Foi celebrada a festa da Padroeira de Porteiras pelo padre Luiz Antônio que desta vez conseguiu resolver os rendimentos da festa para serem aplicados aos serviços que deveriam processar-se na capela. Neste mesmo tempo, encontra-se na sede da Paróquia o Revmo. Frei Juvêncio que vem substituir o padre Luiz por 10 dias, enquanto o padre Luiz vai visitar sua família.

    Em 09 de dezembro de 1949, parte o padre Luiz Antônio para visitar sua família no município de Lavras e deixou em seu lugar o Revmo. frei Juvêncio, Sacerdote Franciscano do convento Otávio Bonfim, em Fortaleza. Neste mesmo dia, às cinco e meia da tarde a cidade de Brejo Santo foi abalada e atordoada com o maior sinistro que se poderia imaginar: Desabam de uma vez só todo o teto da parte da Matriz que se achava em construção, compreendendo o desabamento de toda a nave central e lateral direita, levando consigo as correspondentes paredes internas. O desmoronamento causou horroroso pânico em toda a cidade e não poderia ser para menos, visto que o estrondo se ouviu a grande distância e sabendo-se que além dos operários em exercício que poderiam ter ficados soterrados, outras pessoas das famílias locais que costumavam visitar o andamento do serviço, assim como outros curiosos, eram todos expostos sobre os escombros. A multidão em volta do Templo não sabia como solucionar os casos mais urgentes e pessoas gritavam e outras choravam. Terceiros tentavam penetrar no recinto, invadido pela poeira, em busca de entes queridos que não eram vistos fora do Templo e a confusão e o horror deu a impressão exata de um dia de juízo. Finalmente foram encontrados sob as ruínas vários feridos e um morto, para os quais foram tomadas as devidas providencias médicas. Como os operários eram quase todo de Juazeiro, o morto, jovem de 17 anos, por nome de Olávio, foi transportado para sua cidade de origem, e os feridos foram imediatamente levados para hospital de Crato, com exceção dos menos feridos em que aqui tinham famílias. O Sr. Mizael Fernandes, coletor estadual desta cidade, saiu também gravemente ferido, mas só foi transportado para o hospital vários dias depois.

    Sabendo do ocorrido, de Juazeiro do Norte, volta o padre Luiz Antônio à Brejo Santo, mas encontrando os feridos em Missão Velha, foi hospitalizá-los em Crato. Na mesma noite de hospitalização, um dos mais feridos, que era o pai do que havia morrido, faleceu também no hospital. Era o senhor mestre Antônio, irmão de mestre Cícero, empreiteiro do trabalho da Matriz, o qual, mestre Antônio acompanhou o seu desditoso filho até a eternidade.

Comentários em torno do assunto

    Para fazer comentários infundados sobre o assunto não faltaram interessados nos dias que se seguiram ao desabamento da Matriz de Brejo Santo. Muitos comentaristas começavam por descobrir as causas do desabamento que eram na maioria dos casos, causas cerebrinas e falsas que atingiam às vezes até as raias de superstições; depois comentavam o próprio ocorrido e tentavam às vezes analisar as suas mais remotas consequências. É de notar-se que alguns comentaristas gratuitos chegavam mesmo a lançar a pecha de culpabilidade sobre elementos que por força das circunstancias, se achavam realmente envolvidos no caso, mas que receberam o golpe do desabamento como desagradabilíssima surpresa que a qualquer um poderia vir como a estes veio à revelia da inocência e boa intenção. Para consolação dos responsáveis devemos assinalar, aqui, que todos os comentários, antes de ocorrer o sinistro, passaram, em silencio admirador e respeitoso, sob as arcadas da construção.
    Antes de terminarmos essa nossa apreciação, devemos concordar com os seguintes pontos de vista:

    a) A inexperiência dos orientadores da construção não podia nem devia, a conselho, mesmo por prudência, sobrepor-se aos conhecimentos reais ou pressupostos do técnico construtor, ainda que esta inexperiência possa e deva ser contada como fator de culpabilidade;

    b) A imperícia do mestre construtor, que realmente prepondera sobre os demais fatores, pode ainda um pouco atenuada pela confiança que o mesmo depositava no material ordinário de que se servia e, outrossim, pela comprovada reta intenção e boa vontade do desditoso construtor;

    c) O complexo de circunstâncias, causas atenuantes ou agravantes e outros fatores incógnitos que fizeram derruir o templo sagrado em construção, não pode e nem deve ser analisado em opiniões apresadas e indébitos que visam apenas sensacionalismo e somente pensam em solução simples e unilateral.

    Na realidade, a Igreja estava em construção, e de fato desmoronou e a única solução que resta é levantá-la novamente sob pena de ficarmos sem Matriz. Rezemos, pois, para que o Sagrado Coração de Jesus nos dê força, coragem, confiança e entusiasmo para continuarmos a trabalhar pela grandeza de nossa fé e pelo brilhantismo de um novo templo à altura de nossos sentimentos religiosos. Vamos pra frente, com Deus e para Deus.

II Livro de Tombo da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Brejo Santo – CE.

II Livro de Tombo da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Brejo Santo – CE.

II Livro de Tombo da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Brejo Santo – CE.

II Livro de Tombo da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Brejo Santo – CE.



O Brejo é Isso!
Bruno Yacub Sampaio Cabral


Referências Bibliográficas:
II Livro de Tombo da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Brejo Santo – CE, págs. 72 e 73;
- Uchôa, Waldery; Anuário do Ceará; 1953/1954;
- Leite, Maria Santana; Memorial Padre Pedro Inácio Ribeiro, O Santo do Sertão, Uma Biografia; 2002; Brejo Santo, Ceará;
- Nóbrega, Fernando Maia da; Brejo Santo Sua História e Sua Gente; Imprensa Oficial do Ceará; Brejo Santo, 1981.

Jornais:
Ceará:
- Jornal Correio de Juazeiro: Semanário Independente e Noticioso, edição n° 48, Ano 1, de 11 de dezembro de 1949; pág 6;

Pernambuco:
- Jornal Diário de Pernambuco, edição n° 286, ano 125, de 13 de dezembro de 1949; pág. 2;

São Paulo:
- Jornal Correio Paulistano, edição n° 28.73, ano XCVI, de 13 de dezembro de 1949;

Rio de Janeiro:
- Jornal Diário de Notícias, edição n° 8326, ano XX, de 13 de dezembro de 1949;
- Jornal Gazeta de Notícias, edição n° 291, ano 74, de 13 de dezembro de 1949;
- Jornal A Noite, edição 13.356, ano XXXVIII, de 12 de dezembro de 1949.

Sítios Eletrônicos:

Depoimentos:
- Francisco Leite de Lucena; em 08 de dezembro de 2019;
- Maria Auriluce Arrais Bezerra; em 09 de dezembro de 2019.