A Munganga Promoção Cultural

A MUNGANGA PROMOÇÃO CULTURAL: O Brejo Isso!

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

DOS SANTOS DO BREJO AO BREJO DOS SANTOS

"Ah, seu moço! Naquela casa da Nascença, só havia rastro de entrada.”

O casarão da Nascença foi construído pela família Santos. 

    Boiadeiros, mascates, cavalarianos transitavam sempre pelo Brejo dos Santos em negócio de seu interesse profissional. Os que se destinavam a Milagres, vindos de Jardim e Porteiras ou destas localidades àquela não podiam senão passar pelo Brejo dos Santos, pois não se conhecia outra estrada a contornar. Esta única estrada cortava o pátio da casa dos "Santos do Brejo".

    O casal Gonçalo de Oliveira Rocha e Joana Martins de Morais senhoreou a Fazenda Nascença, limítrofe do Sítio Brejo, junto de cujas terras molhadas surgiu a cidade de Brejo Santo. Gonçalo de Oliveira Rocha, Tenente (viúvo de Francisca de Jesus), um dos destacados colonos do rincão brejo-santense, que nasceu no ano de 1703, na vila de Penedo, Alagoas, filho de Bento de Oliveira Rocha e de Joana da Rocha. Gonçalo faleceu a 20.08.1799, e foi sepultado na Igreja Matriz de Missão Velha, Ceará. Joana Martins de Morais, nasceu nos Cariris Novos, filha do capitão Bartolomeu Martins de Morais, e Ana Maria Ferreira, tronco dos Martins de Morais. Foi a 2ª esposa de Gonçalo de Oliveira Rocha. Tiveram quatro filhos: Pedro Martins de Oliveira Rocha, Gonçalo de Oliveira Rocha Júnior (Gonçalinho), Joana Martins do Espírito Santo, Maria Martins de Oliveira Rocha e Rita Francisca de Jesus (filha do 1° casamento de Gonçalo com Francisca de Jesus). 

    Conta-se que os Santos - capitão Gonçalo de Oliveira Rocha Júnior ou Gonçalinho, sua esposa Joana Pereira Filgueiras e seus filhos Manoel, João, Francisco, Cosmo, Pedro e Ana (Inácio Oliveira Santos) tinham uma hospedaria na região da Nascença e recebiam os viajantes.

    Segundo Francisco Augusto de Araújo Lima, em seu livro Famílias Cearenses Um, traz a seguinte informação sobre a denominação dos Santos do Brejo: Gonçalo de Oliveira Rocha Júnior e Joana Pereira Filgueiras são pais da irmandade de nove Santos que deu origem a Brejo dos Santos, todos nascidos na Fazenda Nascença: Pedro Inácio de Oliveira Santos, Francisco Inácio de Oliveira Santos, Davi Inácio de Oliveira Santos, João Inácio de Oliveira Santos, Manoel Inácio de Oliveira Santos, Cosmo Inácio de Oliveira Santos, Antônio Inácio de Oliveira Santos, Joaquim Inácio Oliveira Santos, Ana Inácio Oliveira Santos.

    É necessário reconhecermos e corrigirmos um equívoco histórico. O capitão Gonçalo de Oliveira Rocha Júnior, o Gonçalinho, nascido na Fazenda Nascença, no atual município de Brejo Santo, Ceará, casou-se com Joana Pereira Filgueiras, que nasceu em terras do atual município de Barbalha, Ceará. Esta, filha de Inácio dos Santos de Oliveira Brito e de Francisca Teodora Pereira Filgueiras. (Joana, portanto, é sobrinha materna do Capitão Mor de Crato e Governador d’Armas do Ceará, José Pereira Filgueiras). O capitão Gonçalinho faleceu no ano de 1824, assassinado, no Sítio Cantagalo, em Missão Velha e não no ano de 1850, durante o ataque do corpo policial provincial de Crato à Fazenda Nascença, comandada pelo chefe político da vila de Milagres, Manoel de Jesus da Conceição Cunha, quando a maioria dos filhos de Gonçalinho morreu, conhecidos como a família Santos.


    Nem todos os irmãos Santos foram desordeiros e bandidos. Manoel Inácio Oliveira Santos e Pedro Inácio Oliveira Santos, não obstante a ignorância, um temperamento violento, não se encaminharam pelos caminhos do bacamarte. Entretanto, Francisco (Tico), João e Cosmo caracterizavam-se por desrespeitadores da lei, chegando a matar os viajantes que se hospedassem em seu sítio com o intuito de roubar os seus pertences.

    "Alta noite, quando reinava completamente o silêncio, os bandidos caíam sobre os hóspedes, matando-os. Os cadáveres eram sepultados ou dentro da própria casa ou em um córrego situado ao lado dela. Entre si, eles dividiam os despojos das vítimas: dinheiro, joias e tudo mais. Conhecemos uma preta de cem anos, que fora escrava deles (Eufrázia, chamava-se ela). Dizia ela: "Ah, seu moço! Naquela casa da Nascença, só havia rastro de entrada". (1)

    "Os Santos, eram um terror armado aos camboeiros descuidados. Assassinos e ladrões, fizeram-se na escola ambulante dos crimes, indo num crescendo assustador, desde a emboscada fria e perversa de que nunca escapou uma vítima, até o prazer requintado dos grupos bandoleiros, que eles foram os primeiros a constituir. Dadas as dificuldades do momento, as faltas de transportes e socorros urgentes, os Santos formaram no centro do seu núcleo de povoação, o mais sério perigo à ordem publica, perturbando-a continuamente. Esse estado de coisas aumentou mais tarde, por ataques intermitentes de bando a bando: Impunha-se uma medida enérgica, capaz de estabelecer a ordem alterada, fazendo voltar ao seio das famílias amedrontadas, a calma e a confiança na ação justiceira do Império, e que, naquele momento da vida difícil da nação, eram tão necessárias". (2)

    A partir desse ponto, temos uma crônica sobre Antônio José de Sousa, contada por duas visões históricas divergentes.

    Fernando Maia Nóbrega em Brejo Santo, Sua História e Sua Gente, págs. 29 e 30 (Imprensa Oficial do Ceará, Brejo Santo, 1981),  aponta que o assassinato de João Santos foi praticado por Antônio José de Sousa, e este, assassinado em Serra do Bom Nome, por vingança dos Santos, através de denuncia passada por um escravo chamado Joaquim Sabino:

    “Antônio José de Sousa, mais conhecido por mestre Antônio, este concunhado de um dos Santos, o João Inácio Oliveira Santos, além de possuir uma vivenda que fornecia mercadorias aos viajantes de Pernambuco, Paraíba e Bahia em busca de Jardim e Crato, mestre Antônio praticava a carpintaria e confeccionava carroças de boi.

    Devido à encomenda de um carro de boi feita por João Santos à mestre Antônio, que posteriormente deu defeito, quebrando o cabeçote do carro, onde tinha previsto João e recebido garantias de mestre Antônio, João, enraivecido, foi imediatamente à procura do concunhado. Ao se deparar com o comerciante, João Santos foi logo o destratando com uma chibata.

    Chegando em casa, mestre Antônio informou o ocorrido à sua mulher, dizendo que fora desmoralizado pelo concunhado. E só lhe restava uma alternativa: matar João Santos. E em um determinado dia, sorrateiramente, numa emboscada, sem que ninguém desconfiasse, disparou seu bacamarte vindo a matar seu concunhado. Depois da prática do homicídio foi para casa, onde se fez de doente até ser avisado da morte de João Santos pelos demais irmãos dele.

    A morte de João abalou o gênio agressivo dos irmãos Santos. Desconhecendo quem teria sido o autor do crime, Cosmo, Tico, Pedro e Manoel saíram matando todo aquele em que airasse qualquer dúvida. Se em determinada pessoa houvesse possibilidade, embora remota, de ter assassinado o irmão, era pretexto de ser morta, sem nunca pensar que o autor teria sido mestre Antônio.

    A narrativa popular informa que foram mortas numa base de vinte pessoas.

    Tempos depois, em uma discussão sobre terras entre Cosmo dos Santos e mestre Antônio, houve uma ameaça de morte partindo de Cosmo contra o Mestre.

    A tradição nos conta que chegando em casa, mestre Antônio, enraivecido, contava o ocorrido para sua esposa com a voz alta e teria dito:- "Ora, eu já matei um deles, para matar o outro, nada custa..."

    Enquanto isso, no oitão da casa encontrava-se um negro escravo de nome Joaquim Sabino, que ao ouvir a conversa, correu ao sítio Nascença para transmitir o que ouvira.

    Certo dia, mestre Antônio dirigia-se a cavalo, com a escrava Eufrázia, com destino a uma farinhada na Serra do Bom Nome, quando foi emboscado por Cosmo (embora alguns informem que foi Pedro). Socorrido pela escrava Eufrásia, mestre Antônio veio a falecer ali mesmo.

    No bornal de mestre Antônio, todo furado das balas, foi exibido, ainda no século passado, por sua filha Maria da Conceição de Jesus, casada com o coronel Basílio Gomes da Silva.”

    Entretanto, Joaquim Amaro, em História do banditismo da família Santos Chicote, págs. 80 e 81 (Tipografia Diário da Manhã, Recife – PE, 1928), afirma que João Santos foi morto por seu irmão Cosmo Santos (e não por mestre Antônio) e que o mesmo articulou a vingança deste, fazendo com que os irmãos Santos assassinassem oito pessoas (e não vinte), incluindo o próprio mestre Antônio:

    “Certa vez os irmãos Cosmo e João Santos tiveram uma desavença a tal ponto que o segundo despejou no primeiro o seu trabuco, ferindo-o gravemente, com uma forte leva de chumbos.

    Restabelecido os ferimentos, Cosmo jurou a morte do irmão, que não soubera pregar-lhe o tiro no coração facínora e ladrão da pior espécie.

    Cônscio da resolução, seu “digno” irmão João Santos tornou-se prevenido. Conhecia a alma negra de Cosmo, também em camaradagem de ofício.

    Após muitas emboscadas infrutíferas, Cosmo chegou, a saber, que João fazia viagens espaçadas, porém regulares, da sua Fazenda Monte ao Sítio Salvaterra. Emboscou-o no lugar denominado Ladeira das Batingas e espreitou um mês a fio o irmão. Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

    João caiu na tocaia de Cosmo varado por uma bala deste, morrendo instantaneamente.

    Cosmo fez ver ao pai e aos irmãos que o João havia sido assassinado por oito pessoas cujos nomes foram por ele declinados. Eram todos desafetos da família Santos.

    Mandaram chamar à Nascença a Manoel e Pedro Felipe, ambos honestos agricultores na Serra de São Felipe.

    De boa fé vieram, sendo mortos ao transporem o limiar da casa dos Santos pelos assassinos que estavam de espera.

    Pouco dias depois, mataram na Serra do Bom Nome o agricultor Antônio de Souza (mestre Antônio), sogro do coronel Basílio Gomes.

    Fizeram-lhe fogo e derrubaram do cavalo abaixo banhado em sangue. Como ainda desse sinal de vida, Pedro Santos (e não Cosmo) sangrou-o, enterrando-lhe a faca até o cabo.

    Voltando da empresa sinistra, Pedro Santos conduzia a faca rubra de sangue. Ao passar por uma casa de uma comadre, gritou-lhe: “Água, comadre, para lavar esta faca que acabei de sangrar um porco”.

    A quarta vítima foi Antônio Pereira, abastado agricultor.

    Acabara de cear. Levantou-se, pôs as mãos para rezar a ação de graças.

    Desejando-lhe então as balas dos trabucos que o prostrou inerme.

    Mais quatro vítimas e ficou saciada a sede dos bandidos, enquanto Cosmo permanecia a bom resguardo auxiliando nessas empresas sinistras.”

    Pois bem, pouco tempo depois, um dos Santos foi à vila de Milagres. Prenderam-no. Administrava a Vila o preposto imperial Manoel de Jesus da Conceição Cunha. No dia seguinte ao da prisão, Manoel de Jesus recebeu um ultimato violento dos Santos para soltar o preso sob a pena de fazerem eles, à mão armada. Enquanto andava o mensageiro, os Santos tomavam uma resolução. Julgaram que aquele pedido lhe diminuísse. Jamais haviam recebido afronta sem represália da parte deles. Esta não devia passar sem desforra. Iriam a Milagres: arrebentariam as portas da cadeia e retirariam o camarada fiel. Assim pensaram e assim fizeram.

    Reuniram-se todos e partiram. Chegando na vila de Milagres a galope, arrombaram logo a porta da cadeia e dela tiraram o preso criminoso.

    Depois fizeram arruaças com o intento de provocar Manoel de Jesus e matá-lo então. Frustado o plano, voltaram para a Nascença.

    Manoel de Jesus não resistira porque não dispunha, naquele momento inesperado, de homens armados suficientes. A prudência aconselhara-o a sofrer afronta sem um queixume, para evitar perdas de vidas sem resultado prático.

    Tomou, porém, as providências ao seu alcance e que as circunstancias permitiam e exigiam. Comunicou tudo para a Capital da Província: a existência dos bandidos, todos os seus feitos, bem como a afronta que sofrera.

    Em resposta, ordenou-lhe o Presidente da Província que requisitasse forte contingente do Corpo Policial da Província em Crato e destruísse o antro do Brejo.

    Manoel de Jesus deu mãos à empresa, ocultante, temendo malogro, porque se os Santos tivessem qualquer sinal denunciador, não descansariam enquanto não tirassem a vida ao seu inimigo.

    Tudo aprestado, formado o plano de ataque, estabelecido o itinerário, a tropa partiu escalando por Mauriti e Poço, chegando ao Brejo pelo lado sul, depois de descrever quase um semicírculo, medida tomada para evitar qualquer aviso prévio aos bandidos de algum interessado que visse a tropa rumar diretamente para o Brejo.

    Os bandidos foram apanhados de surpresa, na maior despreocupação nesta calma que antecipa a tempestade e no ledo e quedo de que ninguém existia grande como eles, engano que os granadeiros imperiais não deixariam durar muito nas plagas de Brejo dos Santos. Fez o ataque com rapidez do relâmpago.

    Não obstante o imprevisto deste ataque, os bandidos responderam, de começo, com coragem ao fogo inicial. Por fim, julgando inútil a resistência, procuraram na fuga a salvação.

    Destruído, deste modo, o antro da Nascença, os brejo-santenses respiraram liberdade.

Açude da Nascença quando ainda recebia água. 

    A fazenda Nascença pertenceu aos Santos até 1850, data em que foi adquirida pelo coronel Simplício Pereira da Silva, célebre mandatário do Pajeú.  Foi revolucionário e tio do Barão do Pajeú. Casou duas vezes. Chegou ao título de Coronel da Guarda Nacional e foi o maior desbravador daquela mata virgem. Tornou-se uma lenda em sua época, os seus feitos são extensos, participou ativamente no sertão de várias convulsões políticas que se sucederam após a abdicação de D. Pedro I. Nascido em 1784, na fazenda Serra Talhada – PE, faleceu em 10 de janeiro de 1859, na fazenda Baixio Grande, em Jardim – CE.

    Depois de Simplício, a Nascença passou, respectivamente, às mãos de João Alves Biró, Manuel Inácio Medeiros, Antônio Leite Rabelo da Cunha, Raimundo Tavares de Souza, Basílio Gomes da Silva e José Jacinto de Araújo.

    Quando o coronel Basílio adquiriu as terras da Nascença, ampliou o antigo casarão dos "Santos do Brejo", construindo um edifício para residência e outro para um engenho. Em todas as escavações daquelas construções, encontraram uma quantidade copiosa de ossos humanos: crânios, vértebras, costelas, tíbias, troncos etc. Até uma escavação feita dentro da casa velha, para fincar uma cantareira, acharam-se ossos. A profundidade em que se achavam aqueles ossos, não media mais que um metro geralmente. 

    Segundo as crônicas e tradições, os Santos são conhecidos como os segundos donatários da Nascença. Daqui saiu a primeira denominação oficial “Brejo dos Santos”, com a criação do Distrito de Paz em 14.11.1862, Freguesia em 25.07.1876 e Vila em 26.08.1890. Em 20.12.1938 a denominação do município foi alterado definitivamente para Brejo Santo.

   Sobre a atual denominação de Brejo Santo, Otacílio Anselmo trás a seguinte nota:

    “A denominação atual do município de Brejo Santo é inadequada, em originalidade atentatória à tradição secular da terra. Brejo Santo é uma designação inexpressiva, incorreta e sem fundamento, pois ali jamais houve santo. Padre Antônio Gomes de Araújo, em palestra com o autor, emitiu o seguinte juízo sobre o assunto: “Opino, pessoalmente que a denominação “dos Santos” e “Santo” não se justificam. A primeira funda-se: a) no número – circunstância psicologicamente impressionante – dos irmãos Santos; b) na truculência dos mesmos, inédita na crônica do crime de Brejo e só igualaria à de seu descendente Chico Chicote. A atuação dos irmãos Inácio Oliveira Santos, tomados no conjunto, foi negativa no processo da evolução de Brejo Santo”. (SILVA,1956).

O Brejo é Isso!

Bruno Yacub Sampaio Cabral


Artigo do autor inserida na primeira edição da revista O BREJO, agosto de 2019.


Notas:
(1) Abelardo F. Montenegro, História do Cangaceirismo no Ceará.
(2) Id. , ob. cit.


Fonte bibliográfica:

- AMARO, Joaquim, História do Banditismo da Família Santos Chicote, Tipografia Diário da Manhã, Recife - PE, 1928;
- MONTENEGRO, Abelardo Fernando, História do Cangaceirismo no Ceará, Expressão Gráfica Editora, 2011;
- NÓBREGA, Fernando Maia da, Brejo Santo, Sua história e sua gente, De Brejo da Barbosa a Brejo Santo, Breve sinopse do Município, Imprensa Oficial do Ceará, Brejo Santo - CE, 1981;
- SILVA, Otacílio Anselmo e, Esboço Histórico do Município de Brejo Santo, em revista Itaytera N° 2, Instituto Cultural do Cariri, Crato - CE, 1956;
- www.genealogiapernambucana.com.br;
- www.cariricangaco.blogspot.com.

4 comentários:

  1. Parabéns!!!A história e a cultura da nossa cidade tem que ser reavivada na memória e mostrada a essa nova geração.

    ResponderExcluir
  2. Excelente artigo, rico e precioso em detalhes, onde a transparência dos fatos nos remete com base em trágicos embates dos beligerantes "Santos", a truculência , desordem e ausência da paz em tal região. Parabéns, amigo Bruno Yacub. Agora ciente da origem da denominação desta, que é hoje, uma cidade rica em cultura, e plena de gestores envolvidos com a preservação, reconhecimento e difusão da memória, tão necessária ao contingente populacional, municipal e estadual de nosso querido Ceará. Salve !

    ResponderExcluir
  3. Excelente artigo, rico e precioso em detalhes, onde a transparência dos fatos nos remete com base em trágicos embates dos beligerantes "Santos", a truculência , desordem e ausência da paz em tal região. Parabéns, amigo Bruno Yacub. Agora ciente da origem da denominação desta, que é hoje, uma cidade rica em cultura, e plena de gestores envolvidos com a preservação, reconhecimento e difusão da memória, tão necessária ao contingente populacional, municipal e estadual de nosso querido Ceará. Salve !

    ResponderExcluir
  4. Bruno, meus mais efusivos parabéns, está esclarecido os motivos da chacina da N ascença. Muito Grato. Bosco André.

    ResponderExcluir