A Munganga Promoção Cultural

A MUNGANGA PROMOÇÃO CULTURAL: O Brejo é Isso!

quinta-feira, 7 de maio de 2020

ENSAIO SOBRE OS TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS EM BREJO SANTO


Artefatos pré-coloniais expostos
no Museu da Pedra do Urubu.

Indiscutivelmente o entorno da Chapada do Araripe possui uma significância arqueológica extraordinária em função do processo de ocupação pré-colonial, inclusive no seu lado leste, na cidade de Brejo Santo, Ceará, cuja constatação vai para além dos artefatos encontrados, como comprova LIMAVERDE p. 95, o atestado de comprovação da ocupação do território caririense antes do processo de colonização, pelos Cariris, está para além dos artefatos arqueológicos, pois já encontramos relatos historiográficos que fazem sua indicação, na obra de João Brígido. O espaço de ocupação contemporâneo, portanto, é um espaço de significados produzidos a partir das representações materiais e imateriais que compõem a identidade Cariri, sobretudo o que resulta das relações socioespaciais e naturais. Essa identidade é produto de um fenômeno dialético entre homem e natureza. A cultura cariri pode não existir sem o entrelaçamento dos aspectos da flora e da fauna da Chapada do Araripe num delineamento perfeito e sacralizado pelos habitantes primordiais, reforçando assim a presença de mitos que ainda povoam o nosso imaginário. 

Fonte: Pedro Adjedan David Alves de Sousa.

Em qualquer um dos seus lados, a Chapada do Araripe apresenta resquícios de uma ancestralidade resistente nos modos de fazer e ser dos habitantes remanescentes do povo Cariri. Todo o constructo das expressões humanas no contexto contemporâneo parece ainda está ligado, por alguma razão, aquilo que rememora a passagem dos caboclos por essas terras sagradas. Os componentes dessa identidade podem ser notados tanto nos registros arqueológicos pré-coloniais, quanto nas produções históricas mais recentes e as produzidas no presente contínuo. 

É nesse espaço encantado, cuja sacralidade transcende a temporalidade e repousa no aparelho psíquico constitutivo de nossas subjetividades, que se notabiliza a tessitura da cultura Cariri, emoldurada simbolicamente pelo lugar de pertença do seu povo e encontrada nos vestígios etnográficos deixados nos cacos da cerâmica produzida antes mesmo que a empresa da Casa da Torre de Garcia D’ávila engendrasse o processo de colonização das terras do Nordeste brasileiro, ou nos vestígios líticos lascados pelas mãos dos antigos artesãos das pedras, como lascas e até mesmo tembetás inteiros encontrados em superfície (Adjedan, 2018).

Registro de um indígena utilizando um tipo de tembetá.
Fonte: Pinterest.

A bibliografia histórica da região apresenta a numerosa tribo Cariri como um dos primeiros habitantes da área que atualmente pertence a Brejo Santo. Conforme Sobrinho (1946) os valentes Cariris ocupavam uma área não muito extensa, que se estendia do Sul do Ceará ao centro da Bahia, e do oeste de Pernambuco às quebradas orientais da Borborema. Decerto não eram os únicos, pois neste âmbito também se fixaram grupos Jês, Tupis, Taraririús, Caraíbas e outras de origem não determinadas. 

Anselmo e Silva (1956, p.01) descreve a presença dos Cariris no Riacho dos Porcos, segundo as afirmações de Sobrinho (1946), fundamentadas nos vestígios destas populações indígenas distribuídas nestas terras úmidas e segundo a passagem de Milliet de Saint-Adolphe por Macapá (atual Jati) em 1838, cujo relato atesta os últimos conflitos entre os índios bravios e os fazendeiros locais. 

Os conflitos iniciais se deram em razão das concessões de terras pela coroa portuguesa e da expansão das áreas de criação de gado mais antigas, importantes vetores do povoamento do interior do Ceará, provenientes das hordas das capitanias de Pernambuco e da Bahia. É certo, segundo Sobrinho (1956, p.201) que muitos dos pioneiros desta época não conseguiram fazer posse, impedidos pelos Tapuias. 

Entretanto, é consenso entre os historiadores que o antigo sítio Brejo ficou à margem do povoamento do Cariri, na simples condição de zona de currais e ponto de passagem obrigatória dos que se dirigiam à famosa região caririense cujas vias de acesso, partiam da antiga Fazenda Vila Bela (atual Serra Talhada) atravessando Salgueiro e da povoação de Cabrobró cruzando São José do Belmonte, localidades pernambucanas, de onde os caminhos convergiam e se fundiam na atual Jati. Desse ponto rumava-se para Jardim e atuais terras dos municípios de Porteiras, Brejo Santo, Milagres, Mauriti e Missão Velha. Dessa maneira, estando entre as importantes rotas (Vila Bela-Cariri e Cabroró-Cariri), muito surpreende que as numerosas fontes inexauríveis das terras brejo-santenses não tenham despertado o interesse dos precursores da colonização caririense ao ponto de determinar, de início, a instalação de um grupo populacional (Anselmo e Silva, 1956, p. 03). 

Sobre esta situação, justifica Sobrinho (1956) que o sucesso no povoamento do vale do Cariri foi obtido, sobretudo, pelos colonos da capitania cearense adentrados pelo vale do Jaguaribe e pelas cabeceiras do Rio Salgado, pois não podia a ocupação provir do sul do estado, em vista do desassossego dos conflitos entre índios e fazendeiros no baixo São Francisco e na bacia do Alto Piranhas, ficando bandeirantes e tropas de repressão aos indígenas reacionários, apenas de passagem apressados até a bacia do Riacho dos Porcos. Para o autor, este acontecimento preconizou primeiramente a ocupação norte do vale, cujos caminhos seguindo o leito de outros rios revelaram o Rio Batateira. 

Diante destas questões, pacificados ou expulsos os índios, as concessões se multiplicaram e as ocupações intensificaram-se em toda a região após 1714. 

Outra história, porém, mais antiga se anuncia. Revolve as terras e se deixa à mostra. A edição 12.149 do dia 28 de setembro de 1977 do Jornal Tribuna do Ceará, traz informes do passado indígena nas terras brejo-santenses através dos achados arqueológicos no Cemitério dos Índios, sítio de propriedade de Luiz da Silva Bastos, na localidade Baixio dos Lopes. A matéria jornalística, em destaque, reúne informes de “achados” nos anos de 1927, 1965, 1975 e 1977, ano que aponta haverem sido encontradas 03 urnas funerárias que, além de ossos de dois adultos e de uma criança, continham utensílios de pedra polida, colares de búzios com dentes de cutia e contas de pedra verde (amazonita). Atualmente, apenas uma delas está sob a guarda do Museu Regional dos Inhamuns e da Fundação Bernardo Feitosa, em Tauá, Ceará.

Edição do jornal Tribuna do Ceará, de 28.09.1977.
Acervo: Fátima Teles.

Croqui do Sítio Arqueológico de Luiz Bastos,
apresentado no jornal Tribuna do Ceará,
edição de 28.09.1977.

Fonte: Catálogo do acervo do Museu Regional dos Inhamuns, Tauá - CE, março/2015.

Mais uma reprodução de imagem de Urna Funerária encontrada com tampa em Brejo Santo.
Fonte: Catálogo comemorativo dos 25 anos
do Museu regional dos Inhamuns, Tauá - CE, 2017.


Catálogo do acervo do Museu Regional dos 
Inhamuns, Tauá - CE, março/2015.

Artefato pré-colonial pertencente aos
herdeiros de Luiz Bastos.
Foto: Micheline Matos.
Acervo fotográfico: Fátima Teles.

Artefato pré-colonial pertencente 
aos herdeiros de Luiz Bastos.
Foto: Micheline Matos.
Acervo fotográfico: Fátima Teles.

Artefatos pré-coloniais pertencente 
aos herdeiros de Luiz Bastos.
Foto: Micheline Matos.
Acervo fotográfico: Fátima Teles.

Artefato pré-colonial pertencente
aos herdeiros de Luiz Bastos.
Foto: Acervo Fátima Teles


Artefato pré-colonial pertencente 
aos herdeiros de Luiz Bastos.
Foto: Acervo Fátima Teles


Artefato pré-colonial pertencente 
aos herdeiros de Luiz Bastos.
Foto: Acervo Fátima Teles

A equipe de pesquisadores do Instituto de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido do Nordeste do Brasil (INAPAS) durante as atividades do projeto de prospecção, resgate e acompanhamento arqueológico e paleontológico na área de implantação do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, realizou salvamento de novas urnas funerárias no sítio Cemitério dos Índios (MARTIN; MEDEIROS; PESSIS, 2016). A intervenção de urgência ajuizada, em decorrência do desmoronamento provocado pela retirada de areia local que pôs em evidência o material, rendeu a exumação de 3 vasilhas com pintura policroma, restos de fêmur, tíbia, ulna e fragmentos de um crânio humano, além de lascas e instrumentos de silexito, quartzito e arenito silicificado.

A análise do material em questão, no laboratório da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), e o balanço comparativo das medidas das vasilhas registradas outrora pelo Tribuna do Ceará, concretizaram a hipótese de que o sítio corresponde a um cemitério indígena onde se praticaram rituais fúnebres secundários com enterramentos em urnas decoradas com pinturas de diversas cores dentro da tradição tupiguarani. Ao que tudo indica além de cemitério, ali também pode ter se instalado uma aldeia de população ceramista, visto que, é de conhecimento amplo o costume dos indígenas de enterrar os defuntos em áreas mais reservadas da própria aldeia ou dentro de suas casas. 

Equipe da Inapas em atividade
no sítio Baixio dos Lopes.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Evidência das urnas in situ.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Início da retirada das urnas sobrepostas.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Restauração da Urna A e seu aspecto antes da restauração da pintura interna.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Urna A após a restauração e pintura interna.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.
Vasilhame cerâmico oriundo do resgate
arqueológico no Sítio Baixio dos Lopes, 
município de Brejo Santo (Ceará).
A peça foi restaurada como parte do
projeto de resgate arqueológico nas obras da 
transposição do Rio São Francisco.
Foto: André Pessoa.
Detalhes da pintura interna da Urna A.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Detalhe da pintura da borda interna da Urna A.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Urna B sem restauração da pintura.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Urna C e detalhe da pintura externa.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

Fragmentos de cerâmica com restos de pinturas.
Fonte: Clio Arqueologia, 2016.

A crônica das evidenciações arqueológicas desta área em apreço caminha longe de ter um fim. O Baixio dos Lopes volta a ser palco de novas descobertas em 2008 através do resgate arqueológico empreendido pela Zanettini Arqueologia em decorrência da construção do eixo da Ferrovia Transnordestina no trecho Salgueiro (PE) - Missão Velha (CE), que veio a cortar o sítio arqueológico totalmente em seu sentido norte-sul. Conta os relatórios que, distribuídos em uma área entre o sopé de uma serra e uma planície de inundação, totalizando aproximadamente 27.000m², a variedade e a qualidade do material cerâmico e lítico ali encontrado corroborou à classificação do sítio como o de mais alta significância ao estudo da cultura tupiguarani em toda a extensão do empreendimento. A datação obtida em 1260 +/- 50 e 1020 +/- 40 mostra que a região do Araripe poderá certamente trazer mais insumos ao debate referente às possíveis rotas de dispersão dos grupos de matriz cultural Tupi.

O sítio Baixio dos Lopes foi o que forneceu o acervo mais quantitativamente expressivo entre os sítios resgatados no Trecho Salgueiro - Missão Velha, ultrapassando 14.000 peças, distribuídas entre material cerâmico pré-colonial (7.400 peças), lítico pré-colonial (5.297 peças) e material histórico do século XX (2.113). ZANETTINI, 2008, p. 94. 

Outros sítios arqueológicos em Brejo Santo também se constituíram importantes durante as pesquisas, são eles: Brejo Santo I, Cícero Domingos, Topo do Morro do Baixio dos Bois, Nascença dos Lucena, Topo do Morro e Pé da Serra, todos com relativa proximidade do Baixio dos Lopes.

Além do Cemitério dos Índios, outro sítio de significância e relativa proximidade fora caracterizado nos resultados de outras pesquisas no trecho. Trata-se do Sítio Cacimbinha, citado por Limaverde (2013) em relatório das atividades de prospecção arqueológica na área do Cinturão das Águas do Ceará (CAC). O sítio em questão abriga gravura rupestre e uma grande densidade de material lítico. 

Os estudos empreendidos acerca da indústria lítica presente no sítio Baixio dos Lopes a considera como preponderantemente expediente no que concerne ao lascamento, já que a grande maioria dos artefatos identificados são lascas sem modificação ou marcas de uso. A análise registrou também a presença de muitas lascas térmicas, artefatos modificados termicamente e núcleos utilizados que haviam sofrido lascamento térmico, o que aparentemente prejudicou muito o resultado esperado para o lascamento, levando a crer que os lascadores não estavam muito preocupados com a retirada de lascas com morfologias determinadas, buscando por características de performances que estavam sendo satisfeitas, não exigindo a procura por matérias-primas mais adequadas ao lascamento. Outros artefatos foram enquadrados como de curadoria, tais como os machados e adornos produzidos por técnica de picoteamento e polimento (ZANETTINI, 2008). 

Entretanto, chamou à atenção a preponderante quantidade de fragmentos de tembetás dispersos no Baixio dos Lopes. Um estudo posterior pormenorizado do acervo, realizado por Corrêa (2011), possibilitou a reconstituição hipotética e testável da cadeia operatória do artefato no sítio e trouxe à tona uma curiosidade sobre os 13 tembetás: nenhuma das peças encontradas estava inteira ou apresentava o polimento final, portanto, nenhuma estaria em uso. Deste modo, aparentemente se teve acesso apenas a peças que teriam sido abandonadas durante a produção por defeitos ou quebra, o que segundo o pesquisador, é muito comum ao se lidar com o mineral amazonita. 

Já a cerâmica encontrada neste sítio, conforme o relatório final da Zanettini Arqueologia (2008 p.138) apresenta características da tradição Tupiguarani. Nelas, os processos de produção das vasilhas mostram o emprego de caco-moído como antiplástico, o recurso da queima incompleta e a técnica de construção acordelada. As decorações pintadas são caracterizadas pelo preenchimento quase que integral dos campos decorativos, com grande variabilidade de entalhes e incisões nos lábios das bordas de formas predominantemente abertas ou semi-abertas.

Atividade de prospecção arqueológica
da Zanettini Arqueologia
no sítio Baixio dos Lopes, 2007.

Atividade de prospecção arqueológica 
da Zanettini Arqueologia 
no sítio Baixio dos Lopes, 2007.
Acompanhando o trabalho dos arqueólogos 
durante a supressão vegetal das obras da Ferrovia Transnordestina, próximo ao sítio arqueológico 
Baixio dos Lopes, 2007.
Com a arqueóloga Niede Guidon,
durante visita técnica ao Parque Nacional
da Serra da Capivara e Fumdham,
São Raimundo Nonato - PI, 2013.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

Fonte: Zanettini Arquelogia.

O sítio Serrote da Nascença foi detectado durante a etapa de prospecção do projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na área do Loteamento Belo Monte/ Brejo Santo-CE, em 2018. O trabalho foi realizado pela A&R Arqueologia, Consultoria e Produção Cultural. 

Ali foram realizados 31 pontos, dos quais dois apresentavam material arqueológico e três sondagens com duas positivas para esta mesma categoria. Além de detectar em superfície uma ampla área de distribuição de material na porção Sul do empreendimento que não foram coletadas. A partir desta distribuição delimitou-se uma área de 51.730 m² para o sítio Serrote da Nascença. 

Todo o material coletado nas intervenções, apesar de em pequena quantidade, foi direcionado à Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri onde passou por todo o processo de curadoria e foram realizadas análises cujos resultados de classificação preliminar poderão servir de base para estudos mais aprofundados posteriormente. 

As atividades desenvolvidas no âmbito deste estudo tiveram como objetivo primário diagnosticar as potencialidades arqueológicas da área do empreendimento e a partir daí, prognosticar os possíveis impactos ao patrimônio arqueológico. 

Os procedimentos metodológicos utilizados neste estudo contemplaram as atividades de pesquisas interventivas com levantamento de campo e revisão bibliográfica, além de atividades interventivas para amostras do potencial em subsuperfície da Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento e no levantamento da dispersão de material em superfície. 

Assim, por estarem inseridos em uma região de relevância arqueológica, os resultados registrados foram positivos para a presença de cultura material arqueológica na Área Diretamente Afetada (ADA) e Área Influência Direta (AID) do empreendimento, caracterizando-se e contextualizando dessa maneira o Sítio Lito-Cerâmico Serrote da Nascença (Bitú, 2018).

Existe também uma pequena coleção de artefatos arqueológicos pré-coloniais, expostos no Museu Popular da Pedra do Urubu. Estes artefatos foram doados pela população local e está aberta para visitação.








Conheça o seu lugar!
Visite o Museu da Pedra do Urubu e seu Complexo Histórico!
Valorize nossa Cultura local!



Esse texto é dedicado ao querido amigo, Maestro e Professor, Tancredo Moreira Teles, pois na década de 1990, o acompanhei nas suas aventuras e descobertas arqueológicas no "Cemitério dos Índios", no Baixio dos Lopes. Tancredo Teles é o Indiana Jones brejo-santense!



O Brejo é Isso!

Bruno Yacub Sampaio Cabral



Saiba mais




Fonte bibliográfica

- SOUSA, Pedro Adjedan David de; Por onde o caboclo andou, pedras e cacos deixou: Remanescência da cultura material do povo Kariri no Serrote da Nascença em Brejo Santo - CE e a necessidade de uma política de preservação patrimonial como mecanismo de inclusão social; Curso de Especialização Latu Senso em Arqueologia Social Inclusiva; Universidade Regional do Cariri; Nova Olinda; 2018;
- TELES, Fátima; Revisitando o passado e construindo o presente; Brejo Santo - CE; 2019;
- A&R ARQUEOLOGIA, CONSULTORIA E PRODUÇÃO CULTURAL; Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico na área do loteamento Belo Monte, Brejo Santo - CE; Crato - CE; Relatório Final; 2019;
- FEITOSA, Joaquim de Castro. Cemitérios Indígenas no Ceará. Tribuna do Ceará, ed. 12.149, p. 11, Fortaleza, 28 de setembro de 1977;
- LIMAVERDE, Rosiane; Arqueologia social inclusiva: a Fundação Casa Grande e a gestão do patrimônio cultural da Chapada do Araripe, Nova Olinda, Ce. Tese de doutorado em Arqueologia, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal, 2015;
- PESSIS, Anne-Marie. Salvamento arqueológico no sítio Baixio dos Lopes Brejo Santo-CE: em sítio com cerâmica tupi-guarani da subtradiçãopolicrômica. Clio Arqueológica, 2016. Pp. 10-25;
- SILVA, Otacílio Anselmo e; Esboço Histórico do Município de Brejo Santo. Separata da Revista Itaytera, 38 páginas, Tipografia Imperial, Crato-CE, 1956;
SOBRINHO, Thomaz Pompeu. O Povoamento do Cariri Cearense. In: Revista da Academia Cearense de Letras Nº:32, 1956, p.195-205 disponível em: http://www.academiacearensedeletras.org.br/revista/revistas/1956/ACL_1956_32_O_Povoamento_do_Cariri_Cearense_Th_Pompeu_Sobrinho.pdf data de acesso: 29/05/2018;
- ZANETTINI ARQUEOLOGIA. Programa de Diagnóstico Arqueológico, Histórico e Cultural da Ferrovia Transnordestina - Trecho Missão Velha (CE) - Salgueiro (PE). Relatório Final; 2008.

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