A comunidade homenageia todos os fotógrafos, especialmente os que fizeram e fazem história em Brejo Santo.
Trazemos à memória a figura de Basílio Neto.
O fotógrafo Basílio Neto posa com sua máquina alemã Zeiss, na antiga Vila de Brejo dos Santos. |
Filho de João Gomes da Silva Basílio e Antônia Inácio Bezerra, nasceu na cidade de Brejo Santo no dia 16/01/1897.
Foi o primeiro fotógrafo, além de ter sido ourives e torneiro mecânico, criando peças que receberam elogios até na América do Norte.
Professor de grande conhecimento, lecionou em todas as áreas. Foi conselheiro de paz na época do cangaço e, em 1935, nomeado pelo então Governador Menezes Pimentel para o cargo de adjunto de promotor na Vila de Brejo dos Santos.
Foi o único que teve a bravura de, juntamente com Dr. Belém, realizar a dura tarefa de combater a grande epidemia de peste bubônica na serra do Araripe.
Grande admirador do padre Pedro Inácio Ribeiro, esteve ao seu lado, durante muitos anos, auxiliando nas atividades religiosas da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus.
O fotógrafo Basílio Neto e família. |
Casou-se duas vezes, a primeira com uma prima sua, Agnela Inácio Basílio, com quem teve três filhos (Raimunda, Creuza e Maroli); o segundo matrimônio deu-se com Maria Fechine Dantas, natural de Missão Velha, com quem teve um único filho (José Clébio Basílio).
O fotógrafo Basílio Neto e família. Fotografia de 1941. |
Faleceu em 12 de Janeiro de 1969.
Deixou um legado fotográfico inestimável. Graças às suas fotografias, é possível conhecer Brejo Santo do final dos anos 20 até os anos 60.
Hérlon Fernandes Gomes
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