A Munganga Promoção Cultural

A MUNGANGA PROMOÇÃO CULTURAL: O Brejo Isso!

sábado, 5 de dezembro de 2020

CONFLITO ENTRE O BREJO E AS PORTEIRAS EM 1915 - TERCEIRA PARTE


Serra do Araripe, Porteiras - CE.
Foto: Raony Pinheiro.

As notícias do conflito armado entre o Brejo e as Porteiras chegariam até o distante território do Acre, conforme Rodolfo Teófilo escreveu no jornal "O Município", em 10 de outubro de 1915:

Ceará - O incêndio de Porteiras

 

(...) A zona do Cariri pode-se considerar um Estado dentro do Estado. Agora mesmo a vila de Porteiras, situada no extremo sul, teve sorte quase iguala de a Aurora.


O coronel Raimundo Cardoso, chefe político do tempo de Acioly, político militante hoje, Intendente municipal, por razões particulares, viu suas propriedades incendiadas e saqueadas!

 

Chegava para Cardoso à justiça fatal, ou um dia depois do outro, a falada espada de dois gumes. Ele havia colaborado no código sertanejo, em que não há força do direito, porém o direito da força.

 

As questões eram decididas não pelos tribunais, porém, pelo bacamarte.

 

Quem mais fuzis tivesse mais razão teria.

 

Os bandidos não se limitaram a incendiar e a saquear as propriedades do inimigo. Atacados da loucura da destruição, do roubo, espalharam-se pela vila e nem as repartições públicas, estaduais e federais, foram respeitadas.

 

O comércio foi saqueado e as casas de famílias foram roubadas!

 

A agência do correio foi atacada e incendiado o arquivo. As coletorias tiveram igual sorte, queimaram todos os papéis. A Câmara Municipal foi a última repartição que foi atacada. Minutos depois, era o seu arquivo, com todos os livros e documentos, presa em chamas!

 

Nada mais havendo a incendiar, profanaram a Matriz. Entraram e, sem o menor respeito, não achando alfaias de valor para roubar, queimaram o missal!

 

O fato da profanação da Igreja é bastante para avaliar a casta de tal gente (...)"

 

Da tribuna do Congresso Nacional, o Deputado Federal pelo Ceará, Manuel Moreira Rocha, na Sessão de 21 de junho de 1915, apresenta um telegrama recebido pelo ex-deputado da bancada do Ceará, Thomaz Cavalcanti e enviado em 18 de junho, pelo Presidente do Estado, Benjamim Barroso:

 

"Fortaleza, 18 (oficial). Acabo de receber informação oficial de que os atacantes da vila de Porteiras saquearam-na, incendiando todas as propriedades do coronel Raimundo Cardoso. Saquearam também o comércio e casas particulares, roubaram animais, incendiaram todo o arquivo da agência dos Correios, da Coletoria, da Câmara Municipal e o Missal da Igreja.

 

Espancaram pobres moradores indefesos.

 

Esses cangaceiros, em grande número, após os crimes praticados, entrincheiraram-se na fazenda Brejo das Guaribas. Correm boatos de que se preparam esses criminosos para atacar e saquear a cidade de Jardim.

 

O comércio de toda a zona do Cariri está muito alarmado com as ameaças desse bando tão perigoso. Acredito que as providencias por mim indicadas ao Governo Federal de ter para na cidade de Crato, provisoriamente, uma unidade do Exército serão medida de prudência eficaz para evitar, enquanto estão em começo, lutas sangrentas, semelhantes as do Contestado. Devo cientificar-vos que estou informado de que são inspiradores desse movimento inimigos políticos do Governo Estadual.

 

Essa prática de banditismo, saque, incêndio e assassinato que nos governos passados eram tolerados, que geraram o banditismo ali, com prejuízo das garantias constitucionais, constantemente reclamadas, não deve continuar. A polícia está armada apenas com duzentas carabinas Mauser, com pouca munição e quatrocentos rifles. Bandidos dispõem de armas tomadas à polícia na última revolução.

 

De novo, peço providencias ao Governo, lembrando as vantagens da parada de força do Exército no Crato.

 

Benjamim Barroso, Presidente do Estado."

 

Ainda no jornal "O Paiz", agora na edição do dia 23 de junho de 1915:

 

"Política no Ceará

 

Sobre os últimos sucessos ocorridos na vila de Porteiras, o senador Francisco Sá recebeu os seguintes telegramas:

 

"Fortaleza, 20. Desminta informações interferência Juazeiro questão chefes situacionistas de Porteiras e Brejo dos Santos, localidades distantes 15 léguas entre si.

 

Povo de Juazeiro, conforme tenho solicitado, suplica Governo Federal trabalhos, a fim de poder atravessar fase calamitosa seca.

 

Situacionistas criaram dificuldades, procurando sair delas com exploração meu nome, apesar estar aqui há dois meses. Eis verdade - Floro Bartolomeu."

 

"Fortaleza. 21 - Incêndio Porteiras coisa fantástica, briga entre só entre Raimundo Cardoso, Intendente governista, e sobrinhos, motivos privados. Benjamim Barroso e Thomaz Cavalcanti, tudo aproveitando intuito induzirem Presidente República aprovar seus desmandos, figuram conflagração. Benjamim Barroso enviou tropas, munições interior, procurando envolver influências Juazeiro, que, como muitas outras localidades sertão flageladas seca, está quase despovoado. Aliás, mesmas influências são indiferentes essa luta família - João Brígido."

 

O Governador do Estado, Benjamim Liberato Barroso, eleito em 1914, após a Sedição de Juazeiro, tendo como vice o padre Cícero Romão Batista; compreendia que a vida normal dos povoados caririenses repousava na paz armada, que havia ali rivalidades sangrentas entre localidades, que naquela região campeavam a ignorância, o fetichismo religioso e o político e a falta de justiça e que a responsabilidade de um cidadão estava na ordem direta do número de cangaceiros a seu serviço.


Não há dúvidas de que o Cel. Benjamim fora envolvido por informações falsas, uma vez que a deposição, à bala, de Raimundo Cardoso resultara de antiga rivalidade entre os habitantes de Brejo dos Santos e Porteiras, motivada pela criação da Freguesia (Paróquia) no ex-Brejo da Barbosa e agravada progressivamente por conflitos políticos locais e que terminou num autentico movimento de massa contra aquele potentado chefe sertanejo.

 

Após esses acontecimentos, o Governo Estadual organizou uma expedição militar com o fim de dar combate sem trégua ao banditismo, para cujo comando foi escolhido o coronel Ernesto Ramos de Medeiros, seu amigo, filho de Icó, conhecedor da hinterlândia e comandante da 2ª Companhia do Batalhão de Infantaria do Estado, conforme mostra a publicação “Mensagem Dirigida à Assembleia Legislativa do Ceará”, em 1° de julho de 1916, pelo governador coronel Benjamin Liberato Barroso: 

 

EXPEDIÇÃO MILITAR 

 

“Vem de longe em Porteiras uma desavença entre pessoas de famílias entrelaçadas por parentesco, luta que já havia tocado a atos de grandes selvagerias, desde a morte até incêndio de propriedades. Cumpria aos prejudicados buscarem nos meios legais o desafogo para os seus prejuízos. Entretanto, assim não aconteceu por não entenderem os contendores que pertenciam às famílias dos Cardosos e Lucenas, estes últimos vulgarmente conhecidos como Chicotes, residentes ambas em Porteiras e Brejo dos Santos. 

 

Tive informações que se armavam. 

 

De parte a parte me telegrafam, pedindo garantias, dizendo-se ameaçados pelos seus desafetos em vida e propriedade. 

 

Determinei a ida de dois destacamentos de dez praças, sob comando de oficiais, uma para Porteiras, outro para Brejo dos Santos, com ordem expressa de defender os que fossem atacados. Desta sorte julguei poder evitar o choque. Informado posteriormente pelos comandantes dos destacamentos que os Chicotes dispunham de mais de 300 homens armados, muitos dos quais foram fornecimentos por chefes de outros Municípios e ameaçavam os Cardosos, mandei reforçar a defesa destes. Apesar disso, aqueles fizeram o ataque premeditado, sendo repelido o destacamento de proteção. 

 

Este fato, rodeado de circunstancias interessantes, constantes dos telegramas trocados, determinou a interdição militar, comandada pelo tenente-coronel Ernesto Ramos de Medeiros, comandante do 2° Corpo de Polícia. Sua ação prudente, bem orientada e enérgica, foi coroada do maior êxito. Depois de restabelecida ordem legal com a reposição das autoridades e processados os principais autores do movimento, exerceu o tenente-coronel Medeiros, de acordo com instruções recebidas, sua autoridade por todo o Cariri, capturando os criminosos que infestam e que eram, em regra, os executores desses e outros desatinos. Foram recolhidos às prisões, mas de 200 criminosos. Desde então, graças á eficácia de uma ação tão inteligente dirigida, sem preocupação de ordem partidária, mas visando simplesmente o bem publico, o Cariri está inteiramente pacificado. Este modo de proceder estendeu-se por todos os pontos em que era preciso estripar o banditismo.” 

 

Ao saber de tal resolução, que fora procedida de enérgicas ações policiais contra grupos de cangaceiros na zona norte do estado, padre Cícero entrou em pânico. Assim, vendo a barba do vizinho arder, valeu-se do senador Pinheiro Machado, explicando o caso de Porteiras e pedindo que intercedesse “perante poderes competentes a fim de evitar tão terríveis planos perseguições políticas movidas Governo este infeliz Estado”. E como não julgasse bastante este apelo, na mesma data (23 de junho) recorreu ao presidente Venceslau Braz, através de longo telegrama, alegando que Juazeiro permanecia em “absoluta paz”, e protestando “contra afirmação Governo Estado acusando população laboriosa este Município de perturbadora ordem”. Eis o telegrama:

 

"Exmo. Presidente da República. Fui informado Presidente do estado pediu V. Ex.ª. força federal estacionar nesta cidade, alegando perturbações ordem esta zona fomentadas pelo Juazeiro. Este município e vizinhos permanecem absoluta paz. Em Porteiras, vila distante cerca 15 léguas, houve luta armada entre Prefeito Municipal e família Chicote, ambos situacionistas. Desavenças exclusivamente locais originaram conflito, aliás, já terminado pela deposição daquele prefeito, sem que para isso houvesse intervenção nenhum elemento contrário ao Governo do Estado, nem se seguindo outras consequências que viessem afetar municípios vizinhos. Perante V. Ex.ª. protesto contra afirmação Governo do Estado acusando população laboriosa este município de perturbadora da ordem. Apelando para o espírito esclarecido e patriótico de V. Ex.ª., confio não consentirá que se levem a efeito planos perseguições contra habitantes esta zona já associada por tremenda crise climatérica. Afetuosas saudações. Padre Cícero Romão Batista, 1° Vice-Presidente do Estado."

 

Depois desse telegrama, irmão gêmeo daqueles disparos alarmistas que antecederam a “revolução”, padre Cícero telegrafou em 27 de junho ao Presidente do Estado, sem aludir, porém, ao que mais o inquietava, ou seja, a possível presença de tropa federal em Crato, que ele, para maior efeito, assoalhava que seria em Juazeiro:

 

"Exmo. coronel Benjamim Barroso, Presidente do Estado. Fortaleza. Ciente informações dadas V. Ex.ª. ter Juazeiro interferido deposição chefe Raimundo Cardoso por questões ordem particular e ter V. Ex.ª. transmitido Rio tão descabidas informações, cumpre-me protestar contra semelhante ato, ponderando que tenho real compreensão minhas responsabilidades e meus atos não permitem tal conceito. Acho solução caso Porteiras pelo retardamento providências oportunas merece segura reflexão a fim não ficar Cariri material e politicamente em piores condições do que se acha. Permita dizer devido maior conhecimento tenho homens e coisas nosso caro Estado que governo. V. Ex.ª. está sendo vítima arriscada orientação política interior. São ponderações de patrício e amigo que só deseja paz e ordem. Povo de Juazeiro, bem como o do sertão, necessita unicamente auxílio definitivo e urgente para não morrer de fome, e não de lutas. Neste sentido já telegrafei poderes República."

 

Por este telegrama e pela anterior efeméride se vê prologarem-se no Governo de Benjamim os métodos violentos de deposições de chefes políticos e intendentes, tão ao sabor da política matuta, desde o começo do século passado.

 

Na ocasião em que o coronel Medeiros aceitava o convite, no Palácio, estava presente o Sr. Antônio Botelho Filho, que ouvia do Governador as seguintes palavras dirigidas aquele militar: “– Você vai ao Cariri e a outras cidades do sertão. Não poupe bandido. Execute-os sumariamente”. 

 

Os expedicionários, cerca de 500 praças, seguiam de trem até Iguatu e daí iam uns a pé e outros a cavalo. Depois de três meses, acantonando em Brejo dos Santos, numa demonstração quase ingênua de força, realizava o coronel Medeiros a pacificação do Cariri. Percorria toda a zona sul do Ceará. Efetuava a prisão de mais de 200 criminosos. Dispersava inúmeros grupos de desordeiros. Apreendia enorme quantidade de armamento. Manoel Celião, delegado do Brejo, foi levado à cadeia e processado. Todos aqueles que tomaram parte no ataque a Porteiras encontraram na fuga o único meio de salvação do cárcere. Restabelecia o princípio da autoridade.

 

Após a verdadeira batida realizada pela força da polícia cearense, aliadas ao Cel. Raimundo Cardoso e em perseguição a cangaceiros que andavam de brida solta na região, houve uma debandada geral de facínoras que fugiam em todas as direções como cobras com medo de chifre queimado.

 

Alguns foram presos, outros conseguiram evadir-se indo refugiar-se em outros estados. Entre os fugitivos estavam Róseo Morais e Jacaré, irmão do cangaceiro Moreno. De carreira iniciada em Brejo dos Santos, os dois bandidos foram parar em Piranhas, Alagoas, onde ficaram sob custódia do Cel. José Gomes Rodrigues, protetor de cangaceiros e chefe político local.


Róseo Morais e Jacaré, com a mão no queixo.
Disponível em < https://www.historiadealagoas.com.br/eu-nao-matei-delmiro-gouveia.html?fbclid=IwAR3lQjl3xo6_SZTBeG1b7e5ubHFiD37nFFp8UtqoHR4jFCatT48GkAj7mUw >
Acesso em: 04 de dezmbro de 2020.


Chefes políticos viam-se obrigados a indicar o esconderijo de bandidos. Assim é que José Inácio, do Barro, ensinava aos expedicionários como poderiam ser presos Ferrugem e Chá Preto, perigosos cangaceiros, que caiam mortos sob as balas punitivas.


Não havia contemplação. A inflexibilidade do Presidente do Estado tornava-se proverbial. Conversava pouco com os oficiais que, destacados, seguiam com destino ao sertão.

 

O tenente Peregrino Montenegro, nomeado delegado especial em Campos Sales, apresentava-se a Benjamim, que lhe recomendava: “Soube que é homem disposto. Liquide todo criminoso nato”. O tenente Peregrino cumpria as ordens à risca. Eliminava os cangaceiros Bimbão, Caxeado, Mané Chiquim e Pedro Paulo.

 

Durante o Governo Benjamim Barroso, nenhum chefe político sertanejo se vangloriava de contar com seu apoio para perseguir o adversário ou fazer periclitar a segurança individual. Até o todo poderoso padre Cícero, então 1° Vice-Presidente do Estado, não contava com os favores e as honras do enérgico Governador.

 

Em 1916, ano em que passava o governo ao Dr. João Tomé de Sabóia e Silva, em mensagem, afirmava Benjamim Barroso que a praga do banditismo havia sido eliminada do Estado e que este estava completamente pacificado.

 

Inegavelmente, o banditismo foi varrido dos sertões. Entretanto, não desapareceu de todo. Aliás, esse método de combater o cangaceirismo era coisa velha; vinha dos tempos de Martiniano de Alencar e Silveira da Mota. É que, tratando-se duma consequência, persistiam as causas.

 

O cabo Galdino, da força expedicionária, violeiro e poeta repentista, cantou nos seguintes versos pessimistas os principais núcleos populacionais daquela zona: 

 

“Brejo é uma ticaca, 

Milagres, curral de fome; 

Porteiras, pau de desgraças, 

No Macapá não tem homem, 

No Jardim só corre lobisomem.” 

 

Sem o disparo dum tiro, o coronel Raimundo Cardoso dos Santos foi reposto no cargo de Intendente de Porteiras. 

 

O Cariri foi pacificado. 

 

O tenente coronel Raimundo Cardoso dos Santos, “O Poderoso Pajé da vila de Porteiras”, assim noticiado pelo jornal “A Noite”, do Rio de Janeiro, faleceu as 19h00min, do dia 11 de outubro de 1917, no Sítio Crioulos, em Barbalha. Era uma quinta-feira.

 

Em Brejo dos Santos, Joaquim Gomes da Silva Basílio, filho do chefe político e ex-Intendente, coronel Basílio Gomes e por ele indicado para assumir o cargo entre 1914 e 1916. Quinzô Basílio, como era conhecido, empenhou-se pessoalmente na contemporização dos ânimos acirrados entre as populações de Brejo dos Santos e Porteiras.

 

Ainda em meados de 1934, Franklin Tavares Pinheiro, conhecido como Cel. Franco Pinheiro, assumiria a Interventoria da vila de Brejo dos Santos, visando ao apaziguamento das famílias porteirenses e brejo-santenses. Ele também já havia sido Intendente de Porteiras em tempos anteriores.


Por Bruno Yacub Sampaio Cabral


O Brejo é Isso!


Esse texto é dedicado ao querido povo de Porteiras, Ceará.

 

Agradecimentos

 

Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Brejo Santo – CE; Associação Retratores da Memória de Porteiras (REMOP); ao meu pai, Raimundo Tarcísio Cabral; Hérlon Fernandes Gomes, Ronaldo Lucena Miranda, Djalma Inácio de Lucena, Fernando da Maia Nóbrega, Antônio Marrocos Anselmo Júnior, José Francisco Gomes de Lima, José Roberto Júnior e a página Cariri das Antigas, Raony Pinheiro, padre Francisco Roserlândio de Souza, Cícero Joaquim dos Santos, Maria do Socorro Cardoso Xavier, Edilberto de Freitas Correia Saraiva, Heitor Nicodemos de Lucena, Valmir Alves de Lucena, Chico de Sinésio e o Bar Caldeira do Inferno, Luís Bento de Sousa, Sousa Neto; Ivanildo Silveira, Ângelo Osmiro Barreto e o Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará (GECC); Manoel Severo e o Seminário Cariri Cangaço; Geraldo Antônio de Souza Júnior e o canal do youtube, Cangaçologia.


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