Brejo dos Santos crescia, com casarões de fachadas enfeitadas, abrindo ruas, expandindo sua feira, colhendo os frutos de um bom inverno, de safras generosas de milho, feijão; toneladas de rapadura, porque os engenhos moeram como nunca; e nuvens sem fim de algodão, o ouro branco.
Os comerciantes nunca venderam tanto. Os romeiros que seguiam para Juazeiro do Norte costumavam parar no Brejo, lugar conhecido por uma feira festiva, uma pequena amostra da que acontecia na Meca Sertaneja. Eram anos prósperos para o povoado.
Até por volta dos anos 30, essas famílias mais abastadas residiam em dois principais cruzamentos: Avenida Santos Dummont e Avenida Duque de Caxias.
A primeira é esta que vemos. É a atual Avenida Prefeito Antônio Denguinho de Santana; portanto, a rua lateral da Praça Dionísio Rocha de Lucena. Fotografia de Basílio Neto, aproximadamente do final da década 20.
A segunda é a atual Rua Manoel Inácio de Lucena (Rua do Araújo). Vê-se o imponente Paço Municipal e, imediatamente à esquina, o Casarão dos Viana Arrais. Fotografia de Basílio Neto, certamente da mesma época citada acima.
Nada mais disso existe.
Hérlon Fernandes Gomes
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